JMJ comBosco 44 : Ana Machado apresenta o COP das Paróquias de Santo Condestável e de Nossa Senhora dos Prazeres

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Esta semana, Mariana Lagoas e Henrique Laureano recebem, em mais um JMJ comBosco, Ana Machado, responsável do Comité Organizador Paroquial das Paróquias de Santo Condestável e de Nossa Senhora dos Prazeres.

Consciente de que, atualmente, os jovens têm “muitos estímulos”, na opinião de Ana Machado, o importante é continuar a “motivá-los”, essencialmente, através do “testemunho”.

A responsável paroquial espera que esta JMJ Lisboa 2023 seja um momento de “rejuvenescimento e reforço da fé”, para uns e de “descoberta”, para outros.


Mariana – No programa de hoje, temos mais uma responsável do Comité Organizador Paroquial da JMJ Lisboa 2023, mais especificamente da Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres, a Ana.

Ana, muito obrigada pela tua presença, o que é que podes dizer sobre ti?

Ana – O que disseste está corretíssimo. Até ao ano de 2020, quando começou a pandemia, eu era responsável pela catequese da Paróquia dos Prazeres.

Neste momento estamos no interregno e sou animadora do MJS enquanto catequista.

Mariana – Começo por perguntar, como é que se motivam os jovens para participar numa JMJ?

Ana – Neste momento, não é fácil. Os jovens, agora, têm muitos estímulos externos e os dois anos que estivemos encerrados em casa, fazem com que eles queiram algo mais rápido e mais célere do que uma JMJ em que tu tens de fazer um caminho.

No entanto, nós continuamos a tentar motivá-los sempre da melhor maneira, com o nosso testemunho, com a nossa vivência, e tentar levar-lhes e explicar-lhes a alegria de viver Cristo e levar Cristo Vivo e Cristo Alegria, aos outros, que é também o lema dos salesianos.

Henrique – Como é que te sentes por poder participar numa JMJ, em Lisboa, e por poder participar tão ativamente na sua preparação?

Ana – De início foi um choque, disseram-me no final da missa do Galo, que eu tinha sido nomeada para responsável da Paróquia dos Prazeres.

Tive um pouco de medo na altura, mas depois fui começando a amadurecer a ideia e a falar com os responsáveis da paróquia, até que se chegou ao consenso de juntar as duas Paróquias, Santo Contestável e Prazeres. A partir daí, confesso que tive mais alegria, não só porque não estou sozinha, mas porque é um comité conjunto e acho que temos uma boa equipa.

Mariana – E em conjunto com essa equipa, como é que está a correr a preparação desta JMJ? Quais é que são as principais dificuldades que têm sentido?

Ana – As maiores dificuldades não vêm propriamente do grupo, mas sabemos que é uma organização muito grande e às vezes gostávamos de ter uma resposta hoje, mas sabemos que só vai chegar daqui a duas ou três semanas e isso assusta-nos um pouco. No entanto, com aquilo que cada um pode dar para esta Jornada vamos tentando manter, lidar e resolver as coisas da melhor maneira possível.

Henrique – Estão já a ser pensadas algumas iniciativas para a Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres? Será que nos podes revelar alguma coisa?

Ana – As iniciativas estão a ser pensadas em conjunto. Neste momento temos o Instagram, onde podem conhecer a nossa equipa, conhecer as atividades que acontecem mais pontualmente, mas temos uma atividade grande todos os meses. No dia 23, temos duas pessoas responsáveis por um grupo de jovens que irá participar na JMJ, que se juntam para fazer algumas atividades e depois partilharem um pouco com a comunidade.

Mariana – Porque é que esta atividade se realiza sempre no dia 23?

Ana – Foi-nos proposto, devido a ser a Jornada Mundial da Juventude de 2023, que nos dias 23 de cada mês tivéssemos uma atividade, então, para não dispersarmos, decidimos juntar o útil ao agradável. Junta-se o grupo de jovens e faz-se algo para eles e para a comunidade.

Mariana – E agora que já abriram as inscrições e que o Papa também já se inscreveu, como é que está a ser esta adesão dos peregrinos?

Ana – Nós, enquanto COP, não temos essa noção, são mais o COD e o COL que nos saberão dizer melhor.

Como só abriram agora, e ainda não houve oportunidade de haver uma reunião de equipa grande, ainda não sabemos, mas eu espero que esteja a correr muito bem.

Henrique – Ana, já participaste em alguma Jornada Mundial da Juventude?

Ana – Fui à Jornada Mundial de Madrid, em 2011.

Mariana – Como é que foi essa experiência?

Ana – Foi interessante porque foi a primeira vez que fui a uma Jornada Mundial da Juventude.

A nível pessoal, como também ia responsável pelo grupo que levávamos da Paróquia dos Prazeres, e tive oportunidade de estar nos ambientes salesianos, foi uma festa. Os espanhóis já são festivos por si, mas foi uma festa muito grande.

Mariana – Qual é o papel que têm as jornadas na evangelização dos jovens?

Ana – Eu espero e desejo que, para todos os jovens que vêm à Jornada com o intuito de vivê-la como Jornada, seja um rejuvenescimento e um reforçar da sua fé, para perceberem que não estão sozinhos. Todos os outros que vêm só pela festa e pelo convívio, espero que seja, para eles, um despertar e um descobrir dessa fé.

Henrique – Que mensagem queres deixar aos jovens que estão, desde já, a preparar a sua participação na Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa 2023.

Ana – Não fiquem só pela preparação e pela vivência dessa JMJ, levem-na como referência, como espírito e como mudança, aos outros.

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