JMJ comBosco 57 : Especial Patronos – José de Anchieta, Rafael Baron e João de Ávila 

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No JMJ comBosco desta semana, Mariana Lagoas e Henrique Laureano apresentam mais três patronos das anteriores Jornadas Mundiais da Juventude: São José de Anchieta, São Rafael Baron e São João de Ávila.

José de Anchieta foi um padre jesuíta espanhol que introduziu a poesia e o teatro na literatura brasileira. Foi aluno do Colégio dos Jesuítas de Coimbra e tornou-se noviço da Companhia de Jesus. Em 1553, partiu para o Brasil com o objetivo de ajudar na doutrinação dos índios. Além de ser um homem de ação, José de Anchieta tinha em vista a catequese e, por isso, escreveu vários tipos de textos com finalidade pedagógica, bem como poemas, hinos, canções e autos (textos para dramatização), além de cartas que informavam sobre o andamento da catequese no Brasil e sermões. Faleceu na aldeia que fundou, no Espírito Santo, a 9 de junho de 1597.

Rafael Baron foi um monge trapista com grandes dotes para a pintura, o desenho, a poesia e a musica. Depois de ter sido diagnosticado com diabetes, deixou a Trapa (como é chamado o monastério trapista) para tratar da sua saúde. Este seria o início da via crucis de sua santificação, que abraçou com sincera e redentora alegria. Ao regressar já não pode professar os votos religiosos. Faleceu aos 27 anos. João de Ávila estudava Direito na Universidade de Salamanca, mas depois de ter passado por uma profunda experiência de conversão, decidiu abandonar os estudos e tornou-se sacerdote. Com 27 anos foi ordenado padre. Nutria em si o desejo de ser missionário na América, mas a vontade de Deus era outra e acabou a exercer o seu ministério no seu país natal. Em 1931, devido a uma má interpretação de uma pregação, foi preso pela Inquisição Real. Depois de ter sido absolvido, João retomou, com fervor, a pregação do Evangelho, em Espanha. Tendo como único desejo a conversão das almas, João era sensível inspirações do Espírito à Igreja da sua época, que nesse momento passava por difíceis provas, provenientes do humanismo e do processo de reforma que se instalava na Europa. O Mestre de Ávila, tal como ficou conhecido, morreu aos 79 anos, com um crucifixo nas mãos.

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